Sua clínica está em dia com o recolhimento de impostos? Se a sua resposta for “não”, este post vai te ajudar a resolver o problema. Sabemos que a gestão financeira costuma ser um desafio para a maioria dos gestores da área da saúde, mas felizmente é possível encontrar uma solução.
Dentre as várias responsabilidades administrativas e financeiras de uma clínica médica, está a necessidade de manter as contas a pagar e a receber em dia, assim como garantir a conformidade das demais operações de fluxo de caixa, a fim de não terminar o mês no vermelho. Como se não bastasse tudo isso, um gestor de clínica médica ainda precisa se preocupar com o recolhimento de impostos, estar atento às suas obrigações tributárias e evitar falhas que podem levar a problemas graves.
Num geral é comum enfrentar dificuldade para lidar com essas questões, porque gestores de clínicas são médicos por formação e, como sabemos bem, a matemática financeira não é uma área de conhecimento que faça parte da extensa grade curricular de Medicina.
Por isso, fizemos este post sobre contabilidade para médicos, apresentando alguns caminhos capazes de tornar esse processo mais simples, eficiente e inteligente. Acompanhe!
Encarando o problema: os riscos de recolher impostos de forma incorreta
A realidade é que a contabilidade não é um desafio apenas para médicos gestores. Muitos enfrentam dificuldades porque, em nosso país, as leis e exigências tributárias são complexas e cheias de variáveis. Assim sendo, sem a devida orientação e acompanhamento, problemas podem surgir até mesmo para quem não age de má fé e se esforça para conseguir cumprir com suas obrigações.
Nesse sentido um importante passo para manter a contabilidade para médicos em dia é conhecer bem o próprio negócio, e se necessário for, contar com a consultoria de profissionais para garantir que a modalidade tributária da clínica seja escolhida de forma adequada. A partir daí, é possível conhecer os principais tributos e obrigações a serem cumpridas e realizar um bom planejamento tributário.
Do contrário, a falta de conhecimento, de organização e planejamento, apresentam riscos que podem ser muito danosos para a clínica médica e para os agentes envolvidos nos cuidados com suas finanças.
Vale saber por exemplo, que você pode acabar recolhendo mais do que deveria e nesses casos o Governo não te devolve a diferença. E ainda pode acontecer de você recolher menos do que deveria, podendo ser penalizado com multas de juros altos, e ainda responder a processos criminais. Dentre todas essas possibilidades, o prejuízo é consequência certa.
A sonegação fiscal — considerada um crime contra a ordem financeira — pode também, suspender o acesso aos bens da clínica, gestores, diretores, sócios e outros, além de tornar o processo de análise das contas mais minucioso e criterioso em busca de outros problemas.
Tanto em razão das multas que podem ser bastante altas, quanto da indisponibilidade dos bens, o não recolhimento ou o recolhimento incorreto de impostos pode levar uma clínica ao total fracasso.
O caminho para evitar o problema: os principais tributos para clínicas
O conhecimento é crucial para evitar problemas e realizar o recolhimento de impostos em sua clínica adequadamente. Por isso, uma boa dica da contabilidade para médicos é buscar entender junto ao seu contador quais as demais obrigações tributárias de seu negócio. Isso é algo que deve levar em consideração o regime tributário que foi escolhido para a sua clínica médica. A saber, há diferenças do profissional que opta por trabalhar como Pessoa Física para o que escolhe a tributação para Pessoa Jurídica. E essa última pode ser feita por Lucro Presumido, Simples Nacional ou Lucro Real. Seja qual for o caso, é interessante saber quais são as principais tributações para clínicas médicas. Veja:
- Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) ou Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ);
- Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) — contribuição social aplicada à receita bruta da clínica recolhida para a Previdência e Assistência Social;
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) — imposto cobrado de todas as pessoas jurídicas como forma de apoio financeiro à Seguridade Social;
- Programa Nacional de Integração Social (PIS);
- INSS com incidência direta na folha de pagamento;
- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) que varia de município para município.
Uma vez que se tem conhecimento dos impostos a serem recolhidos, fica mais fácil saber quais dados e quantias devem ser gerenciadas para a realização de seu recolhimento, além de garantir que tudo seja feito no tempo certo e sem erros.
Fonte: Vitta